

Dermatite
Atópica
Conheça a doença que atinge mais de 6 milhões de pessoas por ano no Brasil.

O que é
A DA se caracteriza por um processo inflamatório da pele com períodos alternados de melhora e piora.
Não é contagiosa, tem carácter genético, e, é comum preceder a asma e a rinite. Outros fatores podem desencadear a dermatite atópica, entre eles estão os alimentos, aeroalérgenos (ácaros, fungos, epitélio de animais), perfumes e suor. É mais comum na infância e cerca de 60% dos casos ocorrem no primeiro ano de vida, com melhora gradual até o final da infância.

“Hidratação e a escolha correta do sabonete estão entre os cuidados que o paciente com dermatite atópica precisa ter com a pele.”
Os aspectos emocionais desempenham um importante papel, tanto funcionando como fator desencadeante como agravante.

Tratamento
O tratamento baseia-se na hidratação da pele.

Saiba mais
60% dos casos de dermatite atópica ocorrem no primeiro ano de vida
De origem genética e considerada crônica, a dermatite atópica apresenta sintomas como seca, muita coceira, deixando a pele vermelha e muitas vezes formando feridas devido à essa coçadura intensa… continue lendo
60% dos casos de dermatite atópica ocorrem no primeiro ano de vida
De origem genética e considerada crônica, a dermatite atópica apresenta sintomas como seca, muita coceira, deixando a pele vermelha e muitas vezes formando feridas devido à essa coçadura intensa.
A DA se caracteriza por um processo inflamatório da pele com períodos de melhora alternando com períodos de piora, com intervalos que vão de meses ou anos entre uma crise e outra, mas quando mais grave pode manter coceira e feridas continuamente. É mais comum na infância, com início após os três meses de idade.
No bebê as lesões predominam na face (bochechas), pescoço, couro cabeludo e ocasionalmente no resto do corpo. Em crianças maiores, adolescentes e adultos a DA atinge as dobras dos braços e pernas, face (em pálpebras) e pescoço.
Dados da Dermatite Atópica:
- A dermatite atópica afeta até 20% das crianças e cerca de 3% dos adultos.
- 60% dos casos de DA ocorrem no primeiro ano de vida.
- A DA assume forma leve em 80% das crianças acometidas e em 70% dos casos há melhora gradual até o final da infância.
- Levantamentos apontam que metade das pessoas com dermatite atópica das formas mais severas sofre com ansiedade ou depressão.
- 55% apresentam problemas para dormir, muitos por causa da coceira.
A pele atópica tem menor produção de gorduras naturais, por isso, é mais seca, áspera, provocando coceira e facilitando a infecção por bactérias e fungos. Apesar do aspecto, não é uma doença contagiosa, mas está associada com rinite e asma, conhecidas como doenças alérgicas.
Além do fator hereditário, a DA pode ser desencadeada também por alimentos e aeroalérgenos tais como ácaros, e outros agentes perfumes, suor. Aspectos emocionais podem agravar a DA.
Tratamento: Além de controlar a doença e aliviar os sintomas, o tratamento da DA engloba a melhora e o controle permanente das condições da pele para evitar as crises. A necessidade de medicamentos varia para cada pessoa, seja criança ou adulto, de acordo com o tipo e intensidade das lesões na pele.
Manter a hidratação da pele diariamente, não tomar remédios por conta própria e não passar produtos na pele, sem orientação médica são algumas das indicações para o paciente com DA.
Fonte: Departamento Científico de Dermatite Atópica da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)
Crianças são as mais atingidas pela dermatite atópica
A Dermatite Atópica (DA) atinge cerca de 20% das crianças e 3% dos adultos. Caracteriza-se por um processo inflamatório da pele com períodos alternados de melhora e piora. Não é contagiosa, tem carácter genético, e, é comum preceder a asma e a rinite… continue lendo
Crianças são as mais atingidas pela dermatite atópica
A Dermatite Atópica (DA) atinge cerca de 20% das crianças e 3% dos adultos. Caracteriza-se por um processo inflamatório da pele com períodos alternados de melhora e piora. Não é contagiosa, tem carácter genético, e, é comum preceder a asma e a rinite.
Outros fatores podem desencadear a dermatite atópica, entre eles estão os alimentos, aeroalérgenos (ácaros, fungos, epitélio de animais), perfumes e suor. É mais comum na infância e cerca de 60% dos casos ocorrem no primeiro ano de vida, com melhora gradual até o final da infância.
Por apresentar menor produção de gorduras naturais, a pele fica mais áspera, o que provoca coceira e feridas, facilitando infecção por bactérias e fungos.
Os aspectos emocionais desempenham um importante papel, tanto funcionando como fator desencadeante como agravante.
Estudos mostram que metade das pessoas adultas com DA nas formas mais graves sofrem com ansiedade ou depressão e 55% apresentam distúrbio do sono que estão associados a intensa coceira.
O tratamento baseia-se na hidratação da pele, sendo recomendados aqueles sem fragrância, que não provoque ardor ou induza vermelhidão.
Além da hidratação da pele, estão recomendados os corticóides tópicos e os inibidores tópicos de calcineurina (atualmente, no Brasil, só está disponível o Tacrolimus na forma de pomada). Em casos mais graves podem ser utilizados os imunossupressores como ciclosporina e metotrexato. Os antibióticos são necessários muitas vezes, quando as lesões de mostrarem infectadas.
Recentemente um novo grupo de medicamentos, os Imunobiológicos, também chamados anticorpos monoclonais, têm sido estudados e são indicados pelos especialistas sempre que o paciente tiver DA de moderada a grave e que não tenha apresentado boa resposta aos tratamentos habitualmente recomendados.
Neste momento, a Anvisa liberou uma primeira medicação desse grupo dos imunobiológicos, para ser utilizado a partir dos 12 anos de idade.
Recomendações dos Especialistas: Um banho rápido e com água morna. Hidratante e sabonete orientados pelo médico são de fundamental importância para manter e refazer a barreira cutânea. Medicamentos como antibióticos e corticosteroides podem ser utilizados dependendo da gravidade da doença. A imunoterapia, também conhecida como vacina de alergia, poder ser recomendada em alguns casos, a critério do médico especialista em Alergia. Além disso, é essencial tratar as doenças associadas.
Outras dicas que podem auxiliar o tratamento:
– Manter a hidratação da pele contínua mesmo que esteja bem, no período fora de crise.
– Não tomar remédios por conta própria e não passar produtos na pele, sem orientação médica.
– Usar roupas leves. Evitar roupas apertadas e de cor escura no verão. Preferir tecidos de algodão e malhas. Evitar tecidos sintéticos, lycra ou jeans.
– Banhos de sol devem ser, de preferência, nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer. Ao sair da piscina ou praia, tirar a roupa molhada e tomar um banho rápido, com aplicação de creme hidratante em seguida. Usar protetor solar sempre que se expuser ao sol.
Fonte: Departamento Científico de Dermatite Atópica da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)
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